Futsal
15 janeiro 2021, 13h54
Joel Rocha
Numa situação invulgar e inédita no coletivo encarnado, a equipa de futsal ficou privada de ir à Suíça com os três guarda-redes do seu plantel principal. Depois da lesão de André Sousa, foram registados casos de COVID-19 nos atletas Diego Roncaglio e Martim Figueira. Dessa forma, os jovens Marco Tavares e João Sousa foram inscritos para serem as opções na baliza.
"É uma novidade e é, para nós, uma situação de desafio constante! E, para uma situação nova, soluções novas e inovadoras. É dessa forma que também nos estamos a preparar. Primeiro que os atletas estão os homens, estamos nós, pessoas e seres humanos, e está a saúde de todos nós, e, assim, estamos a preservar o nosso estado de saúde o melhor possível para que depois possamos corresponder e fazer aquilo que mais gostamos e sabemos, que é jogar futsal", começou por explicar Joel Rocha.
Em declarações à BTV, o treinador do Benfica revela como a equipa se está a preparar face a esta situação e, pleno de ambição, reitera os objetivos.
"Independentemente desta contrariedade e desta realidade com que estamos a viver nestes últimos dias, vamos encarar o jogo com o Minerva com a mesma ambição e responsabilidade", avançou.
"Temos uma ambição muito concreta e evidente. Queremos passar esta eliminatória, e esse desejo não vai mudar, mas vamos ser colocados à prova naquilo que é o nosso desafio do ponto de vista mental e emocional, mas acredito que vamos estar preparados para aqueles 40 minutos na Suíça. Darmos o melhor de nós, com a mentalidade e o foco no que mais importa, que são as nossas tarefas, e sempre com o objetivo em mente, que é vencer o jogo, seguir em prova e também ultrapassar esta fase atípica e inédita que estamos a viver na preparação para este desafio", revelou o treinador das águias.
O adversário não joga desde outubro, facto que cria dificuldades ao Benfica ao nível do conhecimento do Futsal Minerva.
"Nós conhecemos o Minerva de acordo com os dois jogos que a equipa fez, ou seja, nós analisámos os 80 minutos competitivos que o Minerva tem, e esses minutos não são suficientes para conhecer em profundidade as características coletivas e individuais. E se é verdade que o Minerva não tem competido e tem apenas treinado, também é verdade que nós nos preocupamos acima de tudo com aquilo que nós controlamos, é essa a nossa identidade", apontou.
Como solucionar esta situação?
"Apesar de termos identificado algumas características e tendências padrão do Minerva, temos o nosso foco bem evidente. Se conseguimos impor a nossa identidade, mesmo com as novidades que vamos apresentar no sábado, o Benfica vai ser mais forte, capaz, eficaz e vai seguir em prova, que é o que todos nos desejamos", disse Joel Rocha, garantindo um Benfica "corajoso, ambicioso e determinado".
Apesar das contrariedades, as expectativas são altas e há muito que as metas estão definidas.
"Queremos muito passar esta eliminatória e depois queremos muito passar a próxima eliminatória para atingir a Final 8. Neste ano o enquadramento competitivo foi alterado em virtude da pandemia, e o nosso objetivo agora é atingir a Final 8 e, para isso, é necessário ultrapassar duas eliminatórias. Vamos fazer tudo, independentemente das contrariedades, para o conseguir. Vamos com quem estiver disponível, com quem estiver negativo, vamos com um estado de espírito positivo. Primeiro, passar esta eliminatória, depois olhar para aquilo que será o dia seguinte", concluiu.